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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Quem somos?

Somos um grupo de jovens unidos pela ansiedade de mudar os rumos do nosso tempo, certos de que apenas transformando a sociedade é possível pensar em outro modelo de educação.
Esse manifesto é um chamado para o movimento estudantil que não silencia diante a retirada de direitos, e não se ajoelha por migalhas de governos. Só em movimento, trocando experiências e lutando efrentaremos a mercatilização da educação e a insuficiência dos transportes públicos.
O campo Barricadas Abrem Caminhos se organiza em função de pensar, discutir e executar estratégias não só para o movimento estudantil, mas para a juventude, sem segregar os que têm e os que não têm acesso à educação. Sem dogmatismo, auto-proclamação, buscamos sínteses com outros setores, agurpamentos, militantes e ativistas de esquerda para construir o enfrentamento necessário.
Para nós é importante estar no Congresso da UBES, pois enxergamos que as dificuldadespelas quais nossas escolas passam fazem parte da realidade da educação no país, e que a resistência em escala nacional fortalece a defese de nossos direitos. Acreditamos que a unidade do movimento se dá na luta, na prática diária de quem constrói de forma horizontal e autônoma, crítica à realidade e atenda às suas raízes.
Autonomia para não ter rabo preso com governos, partidos ou qualquer instância de poder, apesar de não sermos contra partidos. Para garantir a autonomia é necessário um espaço democrático, onde todos pensam e decidam, sendo protagonistas de lutas e idéias.
Mais do que disputar o espaço da UBES, queremos construir o movimento estudantil que tenha função de mobilização, formação e organização dos estudantes. Um movimento que possa contribuir, de fato, para a construção de uma educação pública e uma alternativa socialista, através do dia-a-dia do grêmio e da escola.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

UBES parada

Chegamos a mais um congresso da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e temos pouco a comemorar. A educação no estado sofre com 12 anos de Governos Tucanos enquanto o Governo Lula faz as alterações em âmbito nacional que consolidam o sucateamento do ensino público.
A entidade comandade pela UJS, MR8 e PT durante esse período, em nada contribuiu com as lutas de resistência ao ideário neoliberal . Pelo contrário, hoje, é sustentada pelo Governo Federal e cumpre o papel de mostrar os "avanços", ou mentiras?
Porém os movimentos sociais se re-organizam. Expressão disso é o Encontro Nacional Contra as Reformas Neoliberais do dia 25 de março, a Plenária Nacional Contra a Reforma Universitária do dia 26 de março, que construíram as bases para atos unificados nos dias 17 de abril e 23 de maio. A jornada em defesa da educação pública, o plebiscito da Vale demonstram importância do fortalecimento de intrumentos como o Fórum Nacional de Mobilização na unidade dos trabalhadores, estudantes e mulheres do campo e da cidade.
Para tanto colocamos como ordem do dia a construção por parte da oposição de esquerda, no movimento secundarista, de espaços de frentes, fóruns, comitês para unidade. As medidas de desmontedo Estados como as fundações, o PDE e a redução da maioridade penal devem ser combatidas.

Barricadas na educação!

até quando você vai continuar levando porrada, porrada, até quando vai continuar a ser um saco de pancada
Gabriel, o Pensador

A realidade da educação no estado de São Paulo se repete no país inteiro: superlotação das salas de aula, falta de livros, laboratórios de informática que não existem, etc. O que é ruim pode piorar com o PAC da educação, medidas que culpam os professores pelos problemas da educação.
As já fragilizadas Escolas Técnicas são ainda alvo do governo Serra, com o projeto de acabar com o ensino médio nas ETEs, em 2008. A idéia é passar para ONGs (Organizações Não Governamentais) a administração, esta também é proposta do prefeito Kassab (acusado de desviar dinheiro das merendas escolares).
Os cinqüenta dias que abalaram o moviemento estudantil nacional, vividos pelos estudantes da USP na sua famosa ocupação, foram causados por decretos que retiravam a autônomia da universidade. É o exemplo que só lutando é possível a melhoria da educação.
Infelizmente a UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) tem ficado muito distante da realidade das escolas, hoje uma entidade burocratizada que se contenta com as migalhas do governo Lula.
O Campo Barricadas abrem caminhos se estrutura na luta pelo ensino público, gratuito, de qualidade e para todos, ou seja, o direito a educação. Defendemos a aplicação do Plano Nacional de Educação e o que mais falta: investimento.

Que educação a UBES quer?

A maioria da direção da UBES afima que o PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) têm pontos positivos, junto com o Governo Lula e empresários (movimento Todos Pela Educaçã0). Nós do Barricadas temos outra opinião sobre o Plano. Veja como piora a educação pública:

Ensino técnico:

O governo via decreto quer a criação de IFETs (Institutos Federais de Educação Tecnológica) ao contrário dos Cefets (ou Federal) a maioria dos cursos técnicos serão ministrados via Ensino a Distância , ou seja, é possível formar um profissional via computador, com palestras pela internet?

Professores culpados?

O decreto que institui o PDE institui a avaliação de desempenho como critério para o aumento de salário, ou seja, o salário do professor vai variar de acordo com o mérito, formação e desempenho. Por que avaliar os professores quando a causa da má qualidade de ensino esta nos governos que pagam mal e oferecem péssimas condições de trabalho?

Formação dos professores:

A formação de professores se via educação a distância, sem nenhum caráter didático o que coloca em xeque a qualidade do ensino. Defendemos que as aulas sejam ministradas nas universidades públicas com curso presencial.

Transporte escolar:

O PDE trata de um plano de aquisição de transporte escolar no valor de R$ 300 milhões para empresas particulares, ou seja, é um governo financiando empresas para no futuro cobrarem dos estudantes mensalidades para transportar.
Significa um incentivo ao desvio de recursos ao financiar as prefeituras do interior, em sua grande maioria o dinheiro não chega, deixando os estudantes sem transporte, indo para o bolso dos corruptos.

Sistema de avaliação:

O IDEB é um índice previsto no PDE para que, a partir da Prova e da Provinha Brasil, as já poucas verbas das nossas escolas passem a ser distribuídas conforme a sua progressão. Quer dizer, por produtividade: quem progride mais recebe, ou seja, aumenta a desigualdade entre as escolas.

Brasil alfabetizado:

O governo através do PDE da continuidade ao programa Brasil Alfabetizado, que passa dinheiro para ONGs fazerem o papel do governo que é dar uma educação de qualidade, além de ser uma vonte de corrupção! Ano passado foram desviados cerca de R$2,2 milhões.


Nossa formação está em perigo!
Derrubar o PDE!
POR UMA PÚBLICA E DE QUALIDADE PARA TODOS!

Passe Livre já!


O dinheiro do meu bolso não é capim... eu quero passe-livre sim!


Defendemos o Passe-livre por ser um direito dos estudantes e desempregados poder utilizar o ônibus e o metrô. Não se trata de um privilégio como prega o prefeito e o governador.

A construção da luta do passe-livre precisa estar em nosso cotidiano, no bairro, trabalho, grêmio, na sala deu aula, etc. Esse direito só poderá se consolidar com a união de uma ampla gama de movimentos sociais, sindicatos, escolas, trabalhadores, desempregados, para que, através de ações conjuntas e duradouras, possamos alcançar conquistas, não só para os estudantes, mas para toda população.

As lutas ocorridas no Rio de Janeiro, Maceió e Belém refletem não só a insatisfação com o aumento das passagens, mas a revolta contra os Barões do Transporte, que lucram milhões. Mais uma luta sem a UBES, que preferiu fazer acordos com a prefeitura para continuar emitindo carteirinhas de meia-passagem, que meso custando R$1,15 é um roubo!

A prefeitura , o governo do estado, junto com donos das empresas de transporte preparam um aumento na tarifa para o próximo ano. Com isso, penalizam o povo e os estudantes de São Paulo.

Os estudantes devem combater este aumento. Por isso propomos um grande comitê de luta contra o aumento de passagens através dos grêmios estudantis nas escolas.