sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Moção de apoio às universidades ocupadas

Os militantes do Campo Barricadas Abrem Caminhos apoiam as recentes ocupações de reitoria acontecidas na UNIR, UFS, UFSC, UFSCar, UFC, UFPE, UNIRIO e UFRRJ pois estes movimentos egrossam a mobilização nacional iniciada nas ocupações da Unicamp e USP contra o sucateamento da educação pública no estado de São Paulo e ganharam peso com a resposta dos estudantes da UFBA, UFRJ, UFPR, UFF e Unifesp-Guarulhos ao truculento ataque do Governo Lula às universidades federais com o criminoso Reuni!
Acreditamos que as mobilizações acontecidas de norte a sul do país mostram o quanto a comunidade universitária está contra este projeto de aprofundamento do sucateamento do ensino público e mostra o quanto o governo brasileiro vem sendo autoritário com a implementação do Reuni sem ao menos consultar a comunidade das universidades federais se há vontade de aderir ou não ao decreto!

Seguimos na luta apoiando todos os movimentos de ocupação de reitoria que vem pipocando pelo país e dizendo NÃO ao Reuni e a Reforma Universitária!

Campo Barricadas Abrem Caminhos

Moção de repúdio à invasão do choque ao campus Guarulhos da Unifesp

Os militantes do Campo Barricadas Abrem Caminhos manifestam o seu repúdio à desocupação da Unifesp-Guarulhos feita pelo choque durante a madrugada do dia 23 para o dia 24 de outubro.
A ocupação do setor administrativo do campus Guarulhos havia sido garantida pelo judiciário até o meio-dia do dia 24 de outubro, o que não foi cumprido e ainda foi usado desnecessariamente a presença de quase 400 policiais para desocupar do campus algo em torno de 50 estudantes que além de invadir o campus Guarulhos ainda entraram no espaço dos CAs, ato que nem durante a desocupação truculenta da Faculdade São Francisco ocorreu.
Continuamos a apoiar o movimento estudantil da Unifesp-Guarulhos e de todas as outras universidades que seguem ocupadas na empreitada contra o Reuni e nas outras que aparecerem.

Contra o Reuni e a Reforma Universitária!

Saudações de luta!

Campo Barricadas Abrem Caminhos

Quem somos?

Somos um grupo de jovens unidos pela ansiedade de mudar os rumos do nosso tempo, certos de que apenas transformando a sociedade é possível pensar em outro modelo de educação.
Esse manifesto é um chamado para o movimento estudantil que não silencia diante a retirada de direitos, e não se ajoelha por migalhas de governos. Só em movimento, trocando experiências e lutando efrentaremos a mercatilização da educação e a insuficiência dos transportes públicos.
O campo Barricadas Abrem Caminhos se organiza em função de pensar, discutir e executar estratégias não só para o movimento estudantil, mas para a juventude, sem segregar os que têm e os que não têm acesso à educação. Sem dogmatismo, auto-proclamação, buscamos sínteses com outros setores, agurpamentos, militantes e ativistas de esquerda para construir o enfrentamento necessário.
Para nós é importante estar no Congresso da UBES, pois enxergamos que as dificuldadespelas quais nossas escolas passam fazem parte da realidade da educação no país, e que a resistência em escala nacional fortalece a defese de nossos direitos. Acreditamos que a unidade do movimento se dá na luta, na prática diária de quem constrói de forma horizontal e autônoma, crítica à realidade e atenda às suas raízes.
Autonomia para não ter rabo preso com governos, partidos ou qualquer instância de poder, apesar de não sermos contra partidos. Para garantir a autonomia é necessário um espaço democrático, onde todos pensam e decidam, sendo protagonistas de lutas e idéias.
Mais do que disputar o espaço da UBES, queremos construir o movimento estudantil que tenha função de mobilização, formação e organização dos estudantes. Um movimento que possa contribuir, de fato, para a construção de uma educação pública e uma alternativa socialista, através do dia-a-dia do grêmio e da escola.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

UBES parada

Chegamos a mais um congresso da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e temos pouco a comemorar. A educação no estado sofre com 12 anos de Governos Tucanos enquanto o Governo Lula faz as alterações em âmbito nacional que consolidam o sucateamento do ensino público.
A entidade comandade pela UJS, MR8 e PT durante esse período, em nada contribuiu com as lutas de resistência ao ideário neoliberal . Pelo contrário, hoje, é sustentada pelo Governo Federal e cumpre o papel de mostrar os "avanços", ou mentiras?
Porém os movimentos sociais se re-organizam. Expressão disso é o Encontro Nacional Contra as Reformas Neoliberais do dia 25 de março, a Plenária Nacional Contra a Reforma Universitária do dia 26 de março, que construíram as bases para atos unificados nos dias 17 de abril e 23 de maio. A jornada em defesa da educação pública, o plebiscito da Vale demonstram importância do fortalecimento de intrumentos como o Fórum Nacional de Mobilização na unidade dos trabalhadores, estudantes e mulheres do campo e da cidade.
Para tanto colocamos como ordem do dia a construção por parte da oposição de esquerda, no movimento secundarista, de espaços de frentes, fóruns, comitês para unidade. As medidas de desmontedo Estados como as fundações, o PDE e a redução da maioridade penal devem ser combatidas.

Barricadas na educação!

até quando você vai continuar levando porrada, porrada, até quando vai continuar a ser um saco de pancada
Gabriel, o Pensador

A realidade da educação no estado de São Paulo se repete no país inteiro: superlotação das salas de aula, falta de livros, laboratórios de informática que não existem, etc. O que é ruim pode piorar com o PAC da educação, medidas que culpam os professores pelos problemas da educação.
As já fragilizadas Escolas Técnicas são ainda alvo do governo Serra, com o projeto de acabar com o ensino médio nas ETEs, em 2008. A idéia é passar para ONGs (Organizações Não Governamentais) a administração, esta também é proposta do prefeito Kassab (acusado de desviar dinheiro das merendas escolares).
Os cinqüenta dias que abalaram o moviemento estudantil nacional, vividos pelos estudantes da USP na sua famosa ocupação, foram causados por decretos que retiravam a autônomia da universidade. É o exemplo que só lutando é possível a melhoria da educação.
Infelizmente a UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) tem ficado muito distante da realidade das escolas, hoje uma entidade burocratizada que se contenta com as migalhas do governo Lula.
O Campo Barricadas abrem caminhos se estrutura na luta pelo ensino público, gratuito, de qualidade e para todos, ou seja, o direito a educação. Defendemos a aplicação do Plano Nacional de Educação e o que mais falta: investimento.

Que educação a UBES quer?

A maioria da direção da UBES afima que o PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) têm pontos positivos, junto com o Governo Lula e empresários (movimento Todos Pela Educaçã0). Nós do Barricadas temos outra opinião sobre o Plano. Veja como piora a educação pública:

Ensino técnico:

O governo via decreto quer a criação de IFETs (Institutos Federais de Educação Tecnológica) ao contrário dos Cefets (ou Federal) a maioria dos cursos técnicos serão ministrados via Ensino a Distância , ou seja, é possível formar um profissional via computador, com palestras pela internet?

Professores culpados?

O decreto que institui o PDE institui a avaliação de desempenho como critério para o aumento de salário, ou seja, o salário do professor vai variar de acordo com o mérito, formação e desempenho. Por que avaliar os professores quando a causa da má qualidade de ensino esta nos governos que pagam mal e oferecem péssimas condições de trabalho?

Formação dos professores:

A formação de professores se via educação a distância, sem nenhum caráter didático o que coloca em xeque a qualidade do ensino. Defendemos que as aulas sejam ministradas nas universidades públicas com curso presencial.

Transporte escolar:

O PDE trata de um plano de aquisição de transporte escolar no valor de R$ 300 milhões para empresas particulares, ou seja, é um governo financiando empresas para no futuro cobrarem dos estudantes mensalidades para transportar.
Significa um incentivo ao desvio de recursos ao financiar as prefeituras do interior, em sua grande maioria o dinheiro não chega, deixando os estudantes sem transporte, indo para o bolso dos corruptos.

Sistema de avaliação:

O IDEB é um índice previsto no PDE para que, a partir da Prova e da Provinha Brasil, as já poucas verbas das nossas escolas passem a ser distribuídas conforme a sua progressão. Quer dizer, por produtividade: quem progride mais recebe, ou seja, aumenta a desigualdade entre as escolas.

Brasil alfabetizado:

O governo através do PDE da continuidade ao programa Brasil Alfabetizado, que passa dinheiro para ONGs fazerem o papel do governo que é dar uma educação de qualidade, além de ser uma vonte de corrupção! Ano passado foram desviados cerca de R$2,2 milhões.


Nossa formação está em perigo!
Derrubar o PDE!
POR UMA PÚBLICA E DE QUALIDADE PARA TODOS!

Passe Livre já!


O dinheiro do meu bolso não é capim... eu quero passe-livre sim!


Defendemos o Passe-livre por ser um direito dos estudantes e desempregados poder utilizar o ônibus e o metrô. Não se trata de um privilégio como prega o prefeito e o governador.

A construção da luta do passe-livre precisa estar em nosso cotidiano, no bairro, trabalho, grêmio, na sala deu aula, etc. Esse direito só poderá se consolidar com a união de uma ampla gama de movimentos sociais, sindicatos, escolas, trabalhadores, desempregados, para que, através de ações conjuntas e duradouras, possamos alcançar conquistas, não só para os estudantes, mas para toda população.

As lutas ocorridas no Rio de Janeiro, Maceió e Belém refletem não só a insatisfação com o aumento das passagens, mas a revolta contra os Barões do Transporte, que lucram milhões. Mais uma luta sem a UBES, que preferiu fazer acordos com a prefeitura para continuar emitindo carteirinhas de meia-passagem, que meso custando R$1,15 é um roubo!

A prefeitura , o governo do estado, junto com donos das empresas de transporte preparam um aumento na tarifa para o próximo ano. Com isso, penalizam o povo e os estudantes de São Paulo.

Os estudantes devem combater este aumento. Por isso propomos um grande comitê de luta contra o aumento de passagens através dos grêmios estudantis nas escolas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Moção de Apoio

A Executiva Regional Sul dos Estudantes de Farmácia (EREFAR-SUL) vem, por meio desta moção, declarar todo apoio à ocupação da reitoria da Universidade Federal do Paraná.
A pauta de reivindicações converge com a luta da executiva em defesa da Universidade pública, gratuita, de qualidade e sem exclusões, por isso considera legítima a ocupação.
Consideramos que o REUNI é mais um ataque à autonomia universitária, acabando com a legitimidade da produção do conhecimento pelas universidades e, dessa forma, há subordinação da mesma ao interesse do grande capital.


Executiva Regional dos Estudantes de Farmácia
EREFAR–SUL

MOÇÃO DE APOIO

O Centro Acadêmico de Farmácia da Universidade Federal do Paraná (CAF-UFPR) apóia e ocupa junto com os estudantes a reitoria da UFPR. Todas as reivindicações pautadas são afins com a ideologia defendida no Centro Acadêmico de Farmácia e com as lutas que vêm combatendo continuamente o REUNI.
O CAF-UFPR considera legítima a ocupação e suas reivindicações, por defender ensino, pesquisa e extensão de qualidade, ser contra a precarização da Universidade, e contra a lógica mercantilista que o REUNI prevê para a educação nas Universidades Públicas.


Centro Acadêmico de Farmácia da Universidade Federal do Paraná
CAF-UFPR
Gestão Instinto Coletivo

Moção de apoio à ocupação da UFPR

O DCE-UFS Gestão “Amanhã há de ser outro dia” vem, por meio desta, declarar total apoio à luta dos estudantes da UFPR contra o REUNI. Sabemos que o REUNI faz parte de um processo de reforma universitária que em nada contribui para o avanço da construção de uma universidade popular, a serviço da transformação social.
Pelo contrário, o REUNI representa a massificação do ensino superior gerando seu sucateamento, a quebra do tripé ensino-pesquisa-extensão e a total subordinação da universidade às necessidades de formação aligeirada e generalista do profissional para o novo mundo do trabalho.Dessa forma, a resistência dos estudantes da UFPR é exemplo para os lutadores de todo o país e tem nossa total solidariedade.
Esse processo de sucateamento da educação não pode continuar!
A reforma da universidade pública não será feita por decretos!

Reafirmamos que essa luta também é nossa e que no momento estamos em mobilização para barrar o REUNI no conselho de ensino e pesquisa da Universidade Federal de Sergipe.
Barrar o REUNI e defender a universidade pública!

MRL - Movimento Resistência e Luta
DCE UFS - “Amanhã há de ser outro dia”

Apoio do 2º diretor de pagas da UNE

Declaro meu apoio à luta dos estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) ocupados na reitoria da universidade, na luta contra o decreto de precarização da universidade pública, o Reuni. A Manifestação destes estudantes é o reflexo de uma luta de todos os estudantes e de toda a sociedade, que é a luta contra a reforma universitária. Não uma luta contra tudo e contra todos, mas contra uma concepção de ensino precarizante e privatizante. Contra todas as reformas neoliberais do governo, que retiram direitos dos trabalhadores.
Todo apoio à ocupação da reitoria da UFPR!

Rodrigo Mendes
2º Diretor de Universidades Pagas da UNE
Campo Barricadas Abrem Caminhos/ Frente de Oposição de Esquerda da UNE (FOE/UNE)

Moção de Apoio às ocupações da UFPR, UFBA, UFRJ e Unifesp

Nós do Campo Barricadas Abrem Caminhos apoiamos as ocupações das reitorias da UFPR, UFBA, UFRJ e Unifesp por entendermos que estas vem em resposta a um brutal ataque do Governo Lula à educação publica com o decreto do Reuni.

Por acompanhar as ocupações acontecidas no primeiro semestre em Universidades de todo o país acreditamos que estas mobilizações hoje mostram a resposta dos estudantes aos ataques que o atual governo brasileiro vem impetrando à educação pública, não respeitando assim a autonomia das universidades e não deixando a própria comunidade acadêmica destas instituições decidir pela implementação ou não do Reuni.
Todo apoio às ocupações de luta, contra o Reuni e a Reforma universitária.
Campo Barricadas Abrem Caminhos

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Movimentos Sociais – pra quê?

“... somos um enxame,
atacando um gigante...”


Muito se fala, muito se estuda, e muito se escreve sobre “movimentos sociais” em nosso curso. Teorias e mais teorias acumuladas em livros e mentes... teorias sobre o movimento operário, o movimento camponês, o de mulheres, de negras e negros, o GLBTT, e diversos outros movimentos e atores transformadores da sociedade... teorias sobre o papel dos novos movimentos sociais que surgem. Mas ao mesmo tempo em que se fala tanto – e há até certa saturação no curso com relação a isto – em movimentos sociais, percebe-se cada vez mais certo afastamento dos estudantes em relação a estes mesmos movimentos sociais em sua vida cotidiana, na prática mesmo. Em nosso curso talvez, tal fato ocorra pela influência do pensamento e da metodologia positivista – por muito tempo a base de nossa ciência -, que postula a diferenciação e o completo afastamento entre observador e o objeto observado. O total afastamento entre o cientista e o seu objeto de estudo (em nosso caso, a sociedade). Parece que movimento social é algo tão distante, que está tão longe de nossa realidade, de nossas vidas como estudantes de Ciências Sociais. Por que será que isto acontece?
Para inicio de conversa, temos de nos fazer a pergunta básica: “afinal, mas que diachos é movimento social?” Muito se fetichiza a palavra “movimento social”, mas para nós, militantes do campo Barricadas Abrem Caminhos, movimento social não é só o MST – que talvez seja o que possui maior visibilidade, e que divide corações e mentes na sua luta por reforma agrária e soberania popular. Movimento social também é a luta dos moradores de periferia e de favelas no Rio contra o Caveirão (carro blindado da polícia, que entra na favela atirando “para combater o crime”). Movimento social é se organizar num coletivo pra reivindicar e lutar pela descriminalização do consumo de substâncias consideradas drogas, para assim buscar diminuir o tráfico que estas geram. Movimento social é cobrar do Estado um concurso de docentes, para podermos ter mercado de trabalho e para que nossas licenciaturas não tenham sido em vão. É também, lutar pelas reivindicações mais básicas e essenciais para um ser humano e sua comunidade: por terra, por teto e empregos com direitos.

“...não espere até o momento de aplaudir o ato final...”

Movimento social é isto... é não se deixar levar pelo discurso do fim da história e ficar parado vendo tudo acontecer. Afinal, só quem se mexe, é que sente as correntes que o prendem.

“não vai parar, não vai parar, não vai.”

Nós, do campo Barricadas somos parte daqueles e daquelas que apóiam e participam ativamente do processo de surgimento de novos movimentos e atores sociais, e do processo de reorganização destes movimentos. Exemplo disto, é o Encontro do dia 25 de Março, em São Paulo, convocado pela INTERSINDICAL, CONLUTAS, MST, Assembléia Popular e Pastorais Sociais, que contou com a participação de mais de 6 mil militantes de diversas entidades e movimentos (DCEs, CAs, Frentes de luta contra as reformas neoliberais, Sindicatos, Sem Terra, Sem Teto, grupos, organizações e partidos de esquerda), discutindo os rumos do movimento social e um calendário unificado de lutas para este segundo semestre.

E nós, acadêmicos de Ciências Sociais o que temos a ver com isto?
No que nossa entidade, o Centro Acadêmico pode influenciar?


Ora, nós como estudantes de Ciências Sociais, e como quaisquer outros seres humanos, temos nossas necessidades e reivindicações... temos nossas lutas: a luta pela implementação da Sociologia no Ensino Médio, a tarefa de construção de um currículo à altura dos desafios do ensino desta disciplina; a luta por concursos para docentes em nosso curso e por concursos para podermos ser docentes no Ensino Médio; a luta por estágios e extensão para nós, estudantes do curso (e há tantos lugares em que poderíamos atuar e auxiliar – ongs, sindicatos, cooperativas, projetos de economia solidária, entre outros espaços – sem com isto atrapalhar nossos estudos, como acontece hoje, quando as únicas opções são estágios precarizados (como na Biblioteca Pública, na Polícia Civil, em empresas, e na nossa própria universidade, através do bolsa permanência – que deveria receber o nome de “bolsa exploração do discente para não contratação de técnico administrativo), ou então a opção do contrato precário com o Estado através do PSS (Processo Simplificado de Seleção – no qual muitos/as de nossos e nossas colegas estão inseridos, e das/os quais já recebeu o apelido de “PSS = Professor Sem Salário).
Por isto, Centro Acadêmico não é uma entidade abstrata, como alguns acreditam e dizem por ai...
CACS também é movimento social.

"Ou os estudantes se identificam com o destino de seu povo, com eles sofrendo a mesma luta; ou se dissociam dele, e neste caso, serão aliados daqueles que exploram o povo."
(Florestan Fernandes)

Num contexto de difusão de ideologia do fim da história e do bombardeamento de mensagens de individualismo exacerbado, e de implementação do dito “Estado mínimo”, com a retirada de nossos direitos – conquistados historicamente e com muita luta -, e de precarização de nosso trabalho e do trabalho de todas e todos, não vamos ficar parados. Não nos calaremos, pois sabemos que se assim o fizermos, estaremos fortalecendo este processo. É tempo de partido... é tempo de tomarmos partido e estarmos na luta. É tempo de dizermos: “não retirarão nossos direitos, e nós continuaremos na luta. Nós queremos avançar”, pois como dizia – aqui parafraseando Maiakovski – “o bom militante, é aquele/a que queima suas pontes de retirada.”

“O futuro
Não virá por si só
Se não tomarmos medidas.
Pega-o pelas orelhas, juventude!
...
calcula (estuda),
reflete,
mira bem
e avança!
...
As vestes poeirentas
De nossos dias
Cabe a ti, juventude, sacudí-las!”


Maiakovski – 1925
“Desatai o futuro!”